Olá!

Ingressei no curso de Psicologia aos 17 anos, em 1993. Me formei aos 22, determinada a encarar os desafios da clínica. Desde o terceiro ano da faculdade, já fazia análise — com uma profissional que teve um papel fundamental naquele momento da minha vida.

E lá fui eu. Com um desejo enorme de trabalhar e aprender — algo que me acompanha há mais de 27 anos.

Logo após a graduação, passei em um concurso para psicólogos na prefeitura da minha cidade e iniciei meu trabalho na Saúde, realizando atendimentos clínicos. Aprendi muito e cruzei caminhos com pessoas que foram marcantes nesse percurso.

Subloquei horários em uma clínica e, aos poucos, os pacientes começaram a chegar. Nesse processo, fui sendo atravessada pela Psicanálise, que me provocava e fazia cada vez mais sentido. Ela me inquietava e alimentava um desejo de ir além — algo que permanece vivo até hoje.

Viajava semanalmente para São Paulo, onde cursei duas pós-graduações lato sensu em Psicanálise pelo Instituto de Psicologia da USP. Segui estudando, fazendo supervisão, participando de grupos de estudo, formações e, claro, mantendo minha análise pessoal.

Reconheço que tive boas oportunidades, além do suporte da minha família, o que nem sempre é a realidade de quem precisa se manter sozinho. Mas nem tudo são flores, ao longo desses 25 anos enfrentei vários obstáculos pessoais e realidades que foram se impondo, e que também exigiram de mim muita força e coragem de continuar.

Essa é uma parte da minha história.

Se algo aqui te tocou, se você se identificou com o desejo que me move, se isso te inspirou de alguma forma, e você acredita na importância de compartilhar nossas angústias, seja bem-vindo(a)! Em meus atendimentos você não encontrará fórmulas mágicas que prometam resultados rápidos e garantias de sucesso. Isso só potencializa nossas angústias e a sensação de que há algo errado conosco. A proposta é refletir sobre esses discursos e sobre esse monte de imperativos que existem por aí, valorizando sempre sua singularidade. Vamos juntos(as)?